A discussão sobre a abertura do comércio aos domingos, em Maringá, vem gerando polêmica. O presidente da associação comercial e industrial de Maringá (ACIM), Carlos Tavares, é favorável que a decisão de abrir, ou não, aos domingos, seja do próprio comerciante.
Já os lojistas de shoppings centers, que sempre abriram aos domingo, estão divididos. Os shoppings, que possuem sindicato próprio, decidiram tomar essa decisão de abrir aos domingos porque perceberam o potencial de vendas que o dia teria, já que o comércio não abre.
Com as lojas de rua abrindo, alguns lojistas se sentem prejudicados. "Essa possível aprovação enfraquece o comércio nos shoppings, pois, sempre houve a referência de ir ao shopping aos domingos. Com o comércio de rua também abrindo, não haverá mais esse diferencial", afirma Daniela Martinez, funcionária da loja Royal do Avenida Center.
Já o diretor do Shopping Cidade, Alício Malavazi, acredita que o comércio funcionando aos domingos fortalece todos os setores. "Com esse diferencial, pessoas de toda a região estariam vindo para Maringá, isso aqueceria a economia e todos ganham".
Malavazi ainda garante que para a concorrência com as lojas de rua não preocupa. "Mesmo que a pessoas prefiram comprar no centro da cidade, com certeza ela acaba indo visitar os shoppings, nem que seja apenas pra olhar as vitrines ou tomar um sorvete. Isso já é muito importante, pois se o estabelecimento oferecer tudo que ela quer e precisa, ela certamente vai voltar".
Em Maringá, essa questão atingiu seu clímax quando o supermercado BIG decidiu abrir aos domingos, mesmo pagando uma multa de dez mil reais por cada final de semana. Em seguida, os supermercados São Francisco e Cidade Canção também aderiram à prática. A discussão é longa, pois, em outras cidades do Paraná, como Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu, é normal alguns estabelecimentos abrirem aos domingos. (Natuza de Oliveira)
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