Vivemos tempos da décima edição do Inconstrução. Tempos para surgir uma nova doença, o sedentarismo. Considerada a doença do milênio por conta dos avanços tecnológicos e toda a praticidade que o mundo contemporâneo proporciona. Mas não apenas sedentarismo físico, estamos em tempos também do sedentarismo intelectual, afinal, no país em que Paulo Coelho é o autor nacional mais lido não nos impressiona a garota que chega ao cinema para assistir um filme nacional, mas é surpreendida pelo seu cancelamento e acaba por ver “Homem Aranha 3” ( que por sinal está em exibição em 6 das 10 salas de cinema de Maringá).
Mas não só de noticias negativas vive essa edição. Estamos em tempos também de renovação do vestibular, ou pelo menos um projeto (antigo) de renovação. Não sabemos ainda ao certo, em qual parte desse editorial caberia essa notícia. O sistema de adesão a uma Universidade pode ou não melhorar. E assim, como tudo no país tupiniquim, ele pode ou não ser efetivado.
Vivemos tempos também de oportunidades. Nossa reportagem conta que o número de deficientes no mercado de trabalho está aumentando. Estamos em tempos de transição da nossa cultura, que sem duvida tem vez nesse editorial. Tempos em que o underground é a bola da vez. Tempos em que uma banda alternativa lota uma casa noturna de segundo escalão. Banda essa brasileira, mas que bomba no cenário londrino (sim, de Londres, Inglaterra, não Londrina, Paraná).
Mas como não queremos ficar valorizando estrangeirismos, vivemos também tempos de Femucic, tempo esse de valorizar a música cult, a música regional, a música cantada em dialetos fantasiosos, enfim, valorizar o que há de melhor no Brasil. Como no Femucic, a décima edição do blog procura valorizar o povo brasileiro. (Lizandra Cortez Gomes)
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Um comentário:
muito bom! parabéns, colega :}
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