domingo, 20 de maio de 2007

Notícia - Horário da biblioteca gera reclamações

A Biblioteca Municipal Bento Munhoz da Rocha Netto, mais conhecida como Biblioteca Central, atende há 32 anos a comunidade de Maringá. Hoje, existem mais de 15 mil leitores com mais de 14 anos que se utilizam dos acervos e participam das atividades da biblioteca. Mesmo assim enfrenta uma série de problemas, principalmente o horário de atendimento.
A leitora Nadir Medrado, pela primeira vez que entrou na biblioteca disse ter ficado satisfeita com o atendimento, mas fez uma reclamação relacionada ao horário de funcionamento. Não faz muito tempo, a biblioteca passou a funcionar das dez da manhã às quatro da tarde devido ao corte de funcionários por falta de verba. “Uma cidade com tantos estudantes, conhecida como cidade universitária, deveria ter uma biblioteca disponível por mais tempo”, afirmou Nadir.
A estudante Larissa Yahamada, concorda com Nadir quando o assunto é o horário de funcionamento. “Não tenho reclamações, os funcionários nos atendem bem, mas a biblioteca deveria permanecer mais tempo aberta”, afirmou Larissa.
Segundo Fernanda Mecking, Gerente de Produção de Leitura, o horário de funcionamento voltará a ter uma atendimento das 8h às 18h. Ela explicou que isso é uma questão de tempo, até a contratação de novos funcionários. Outra mudança anunciada por Fernanda é a construção de uma nova biblioteca, mas é algo que ainda na fase de projeto. “Quando foi construída essa estrutura, em 1975, era um dos prédios mais modernos, hoje, a biblioteca está com problemas na estrutura e, também, falta espaço”.

Em busca de leitores

Vários projetos estão sendo desenvolvidos, em Maringá, por pessoas que acreditam em uma melhora de vida através da leitura. Uma destas atividades é coordenada pela Gerente de Produção de Leitura, Fernanda Mecking, nas bibliotecas de Maringá.
O Clube da Leitura é um desses projetos e visa promover o debate sobre uma obra e autor. Mecking comentou que a faixa etária que menos se interessam por leituras vai dos 11 aos 15 anos, por isso os funcionários promovem uma gincana sobre algum livro escolhido. As crianças que não leram a obra e que estão em ritmo de competição, começam a se interessar pela leitura. (Amanda Amaral)

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