A palavra trepanação é uma das mais antigas cirúrgias do cérebro conhecida pelo homem, entretanto, a palavra não é muito conhecida pelo público em geral. A técnica consiste em fazer um furo no crânio para que o cérebro pulse na mesma batida do coração e fazer com que o cérebro tenha uma maior oxigenação.
Hoje em dia, ela é mais usada em casos de tumores e tratamentos de lesões no crânio e no tratamento de tumores. Através dela é diminuída a pressão intracraniana de uma pessoa que sofre, por exemplo, uma pancada forte na cabeça.
Há sinais de trepanação em cadáveres em todas as partes do mundo. Na Pré-Historia, muitas civilizações usavam essa prática para liberar os pacientes de maus espíritos, mas não tinha nenhum resultado prático. Neste período também havia a possibilidade da realização da trepanação para aliviar a pressão intracraniana, fazendo com que algumas pessoas sobrevivessem mesmo após sofrer fortes pancadas na cabeça. Segundo descobertas arqueológicas, alguns médicos utilizavam esse método para a aplicação de remédios no interior do crânio.
Em setembro de 2003, na ilha grega de Quio, arqueólogos gregos encontraram um túmulo datado de aproximadamente dois mil anos a.C. A surpresa aconteceu quando foi verificado que o homem possuía evidências de uma suposta trepanação.
Na Idade Média, a probabilidade de sobrevivência de alguém que praticava tal método era de 70%, mas depois a taxa caiu para aproximadamente zero, devido aos métodos, que normalmente furavam as meninges dos pacientes, causando uma hemorragia incontrolável. Isso resultou numa diminuição da prática da trepanação.
Através dessas técnicas primitivas, a trepanação pode ser realizada de duas maneiras. Uma forma de se praticar tal ato era fazer a abrasão do osso, ou seja, raspar a cabeça até abrir um buraco no crânio. A outra forma abrir o crânio com o uso de serras para fazer o “terceiro olho”.
Bart Huges: auto-trepanação
O holandês Bart Huges é um nome de bastante destaque na área da trepanação moderna. Ele se formou em medicina, mas não conseguiu passar nas provas para se especializar em psiquiatria. Após um tempo usando mescalina (uma espécie de alucinógeno), constatou que a sensação de consciência ocorria por causa do aumento do volume de sangue no cérebro.
De acordo com os estudos por ele apresentados, ao adquirir a postura ereta o ser humano teve alguns malefícios. O principal foi a redução, pela força da gravidade, de sangue no cérebro, importante na redução da consciência humana.
Huges foi o responsável pelo pensamento de que problemas presentes na sociedade como o estresse, a ansiedade e a depressão poderiam ser evitados caso a caixa craniana fosse expandida. Como solução para esse problema sugeriu o uso da trepanação.
O holandês acreditava que a época que o ser humano possuía uma maior consciência era a infância. Afirmava que, com o passar dos anos e com a carapaça óssea sendo formada, o cérebro passava a ficar enclausurado, impedindo assim que ele pulsasse ao mesmo ritmo do coração.
Ao realizar a trepanação, Huges pensava que poderia adquirir uma consciência mais plena. Chegou a essa conclusão após realizar uma auto–trepanação. A operação durou aproximadamente 45 minutos.
Hoje em dia, ela é mais usada em casos de tumores e tratamentos de lesões no crânio e no tratamento de tumores. Através dela é diminuída a pressão intracraniana de uma pessoa que sofre, por exemplo, uma pancada forte na cabeça.
Há sinais de trepanação em cadáveres em todas as partes do mundo. Na Pré-Historia, muitas civilizações usavam essa prática para liberar os pacientes de maus espíritos, mas não tinha nenhum resultado prático. Neste período também havia a possibilidade da realização da trepanação para aliviar a pressão intracraniana, fazendo com que algumas pessoas sobrevivessem mesmo após sofrer fortes pancadas na cabeça. Segundo descobertas arqueológicas, alguns médicos utilizavam esse método para a aplicação de remédios no interior do crânio.
Em setembro de 2003, na ilha grega de Quio, arqueólogos gregos encontraram um túmulo datado de aproximadamente dois mil anos a.C. A surpresa aconteceu quando foi verificado que o homem possuía evidências de uma suposta trepanação.
Na Idade Média, a probabilidade de sobrevivência de alguém que praticava tal método era de 70%, mas depois a taxa caiu para aproximadamente zero, devido aos métodos, que normalmente furavam as meninges dos pacientes, causando uma hemorragia incontrolável. Isso resultou numa diminuição da prática da trepanação.
Através dessas técnicas primitivas, a trepanação pode ser realizada de duas maneiras. Uma forma de se praticar tal ato era fazer a abrasão do osso, ou seja, raspar a cabeça até abrir um buraco no crânio. A outra forma abrir o crânio com o uso de serras para fazer o “terceiro olho”.
Bart Huges: auto-trepanação
O holandês Bart Huges é um nome de bastante destaque na área da trepanação moderna. Ele se formou em medicina, mas não conseguiu passar nas provas para se especializar em psiquiatria. Após um tempo usando mescalina (uma espécie de alucinógeno), constatou que a sensação de consciência ocorria por causa do aumento do volume de sangue no cérebro.
De acordo com os estudos por ele apresentados, ao adquirir a postura ereta o ser humano teve alguns malefícios. O principal foi a redução, pela força da gravidade, de sangue no cérebro, importante na redução da consciência humana.
Huges foi o responsável pelo pensamento de que problemas presentes na sociedade como o estresse, a ansiedade e a depressão poderiam ser evitados caso a caixa craniana fosse expandida. Como solução para esse problema sugeriu o uso da trepanação.
O holandês acreditava que a época que o ser humano possuía uma maior consciência era a infância. Afirmava que, com o passar dos anos e com a carapaça óssea sendo formada, o cérebro passava a ficar enclausurado, impedindo assim que ele pulsasse ao mesmo ritmo do coração.
Ao realizar a trepanação, Huges pensava que poderia adquirir uma consciência mais plena. Chegou a essa conclusão após realizar uma auto–trepanação. A operação durou aproximadamente 45 minutos.
Curiosidades
- Em muitas culturas, a trepanação estava presente em rituais mágicos e religiosos como forma de trazer sorte;
- A placa de osso retirada do crânio servia como um amuleto. Muitos desses amuletos eram feitos com placas do crânio do inimigo;
- A trepanação é considerada antecessora das psicocirurgias, pois se originavam de doenças mentais;
- Em tribos africanas do norte e no Quênia, esse método é ainda muito utilizado para curar feridas de guerra localizadas na cabeça.
- Na Europa, até o Século 18, a trepanação era um procedimento médico comum;
- O Príncipe Philip de Orange foi trepanado 17 vezes pelo seu médico
- Vários médicos nos tempos romanos acreditavam que as placas de osso tiradas do crânio possuíam um valor terapêutico quando dissolvidas e misturadas com uma bebida dada especificamente para doentes portadores de diversas doenças. (J. C. Ortiz Júnior e Mayara Gasparoto Mendes)
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