O Dia dos Namorados se aproxima e para os apaixonados, uma atmosfera diferente surge no ar. São bombons para cá, presentinhos para lá, floriculturas lotadas de namorados com a intenção de agradar suas amadas. Com o frio antecipado então, mais e mais casais se abraçam e andam juntinhos.
O costume de dar presentes no Dia dos Namorados, infelizmente, surgiu apenas como mais um apelo comercial, cujo slogan era: “Não é só de beijos que se prova o amor!”. O slogan não está errado, amor não é só beijo, entretanto, não é só presente. Amor é atitude.
Em um mês como esse, muitas pessoas passam frio, e poucas são as contribuições para campanhas de agasalho. Talvez nem tão poucas, mas as arrecadações poderiam ser maiores. Enquanto isso, as lojas lucram imensamente com pessoas declarando amor. Não seria mais gratificante ver quantas vidas melhoraram com uma simples doação de um casaco velho? E não só agasalhos, mas brinquedos, alimentos, e tantas outras coisas que poderiam ser doadas e que na maioria das vezes jogamos no lixo.
O foco aqui está na importância de todas as formas de amor, e suas demonstrações vão desde ceder um lugar em um ônibus até dar um presente caro no 12 de junho.
O respeito entre as pessoas já seria um grande ato! É possível ver com facilidade casais se agredindo, com atitudes grosseiras e frias, trocando presentes no Dia dos Namorados. Muitas vezes a falta de educação e o egoísmo comandam as ações da sociedade. Abrir a porta para alguém, perguntar como vai, tratar bem mesmo quem não nos trata tão bem assim já seria um grande avanço.
A intenção deste editorial não é tirar o encanto do Dia dos Namorados, e sim chamar a atenção para o fato de que o amor não deve ser demonstrado apenas em datas comemorativas, nem deve ser restrito a pessoas especiais para nós. Pequenos gestos podem fazer diferença na vida das pessoas, mesmo para aquelas que nem amamos tanto assim. (Lívia Miranda)
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