Era feriado de Páscoa, tudo certo para eu e mais dois amigos irmos para minha cidade natal, Penápolis-SP. Passagem comprada e tudo certo, mala feita em cima da hora, pois, se fosse feita muito tempo antes, não seria eu indo viajar.
Pois bem, quando Rodrigo, eu e Felipe estávamos indo para a rodoviária, Rodrigo foi tentar arrumar o banco do carro e acabou “quebrando” o acento que ficou solto, lembrando veículo para cadeirantes.
Chegando à rodoviária, aquele movimento típico de feriado prolongado. Ônibus chegando e saindo e a gente lá na plataforma 12, esperando o tal do ônibus.
Acabamos encontrando um conhecido, que também estava indo para sua cidade, e ficamos conversando com ele um tempo, até que nossos ônibus chegassem. Pois bem ele chegou, e fomos os últimos a embarcar. Até aí tudo normal, mas quando adentro o ônibus uma surpresa, minha poltrona estava ocupada por um senhor de idade. O fiscal veio ver a passagem dele e viu que aquela passagem era de uma semana antes, ou seja, tive que viajar em pé.
Mas como desgraça pouca é bobagem, quando estávamos pegando a Avenida Morangueira, mais um problema: o ônibus perde o freio. Não seria apenas 1 hora e meia em pé, como estava planejado, pois até trocarmos de ônibus e tudo mais, podia colocar mais umas duas horas de espera. Assim foi, neste período eu e o Rodrigo fizemos várias “palhaçadas” pra animar o pessoal do ônibus, já que era uma forma do tempo passar mais depressa.
Em uma dessas brincadeiras, Rodrigo ligou para nossa amiga Thábata, que mora
Nesse tempo de brincadeiras fizemos algumas amizades, como uma advogada formada pela UEM que acabou fazendo um “barraco” por causa do atraso do ônibus e uma podóloga que estava sentada ao nosso lado e que só sabia dar risada das idiotices por nós faladas.
Apesar dos pesares chegamos bem em casa, e quase na hora de comer o bacalhau da Sexta Feira Santa. O feriado em minha cidade foi bom e divertido, demos muita risada, como de costume.
Na hora de voltar para Maringá a história se repete, e uma confusão enorme na rodoviária pra embarcar, pois apenas dois ônibus vinham para cá. Um deles já estava cheio, e havia umas 60 pessoas para entrar em um ônibus. Como era de se esperar teve gente que não conseguiu embarcar.
Por sorte eu consegui e nessa confusão do embarque, Rodrigo acabou se cortando na janela do ônibus, mas tudo bem. A viagem foi demorada. Ao chegar em Maringá descobri que mais um feriado havia se passado, e o que havia restado era apenas lembranças de um fim de semana engraçado e que não volta mais.(J.C. Ortiz Júnior)
Nenhum comentário:
Postar um comentário