domingo, 29 de abril de 2007

Crônica - Uma viagem

Era feriado de Páscoa, tudo certo para eu e mais dois amigos irmos para minha cidade natal, Penápolis-SP. Passagem comprada e tudo certo, mala feita em cima da hora, pois, se fosse feita muito tempo antes, não seria eu indo viajar.

Pois bem, quando Rodrigo, eu e Felipe estávamos indo para a rodoviária, Rodrigo foi tentar arrumar o banco do carro e acabou “quebrando” o acento que ficou solto, lembrando veículo para cadeirantes.

Chegando à rodoviária, aquele movimento típico de feriado prolongado. Ônibus chegando e saindo e a gente lá na plataforma 12, esperando o tal do ônibus.

Acabamos encontrando um conhecido, que também estava indo para sua cidade, e ficamos conversando com ele um tempo, até que nossos ônibus chegassem. Pois bem ele chegou, e fomos os últimos a embarcar. Até aí tudo normal, mas quando adentro o ônibus uma surpresa, minha poltrona estava ocupada por um senhor de idade. O fiscal veio ver a passagem dele e viu que aquela passagem era de uma semana antes, ou seja, tive que viajar em pé.

Mas como desgraça pouca é bobagem, quando estávamos pegando a Avenida Morangueira, mais um problema: o ônibus perde o freio. Não seria apenas 1 hora e meia em pé, como estava planejado, pois até trocarmos de ônibus e tudo mais, podia colocar mais umas duas horas de espera. Assim foi, neste período eu e o Rodrigo fizemos várias “palhaçadas” pra animar o pessoal do ônibus, já que era uma forma do tempo passar mais depressa.

Em uma dessas brincadeiras, Rodrigo ligou para nossa amiga Thábata, que mora em Santa Fé e pediu para que ela levasse pizza no trevo de Santa Fé, pois a gente passaria de ônibus para buscar. Isso sem contar as músicas cantadas e os comentários nada pertinentes feitos pela gente.

Nesse tempo de brincadeiras fizemos algumas amizades, como uma advogada formada pela UEM que acabou fazendo um “barraco” por causa do atraso do ônibus e uma podóloga que estava sentada ao nosso lado e que só sabia dar risada das idiotices por nós faladas.

Apesar dos pesares chegamos bem em casa, e quase na hora de comer o bacalhau da Sexta Feira Santa. O feriado em minha cidade foi bom e divertido, demos muita risada, como de costume.

Na hora de voltar para Maringá a história se repete, e uma confusão enorme na rodoviária pra embarcar, pois apenas dois ônibus vinham para cá. Um deles já estava cheio, e havia umas 60 pessoas para entrar em um ônibus. Como era de se esperar teve gente que não conseguiu embarcar.

Por sorte eu consegui e nessa confusão do embarque, Rodrigo acabou se cortando na janela do ônibus, mas tudo bem. A viagem foi demorada. Ao chegar em Maringá descobri que mais um feriado havia se passado, e o que havia restado era apenas lembranças de um fim de semana engraçado e que não volta mais.(J.C. Ortiz Júnior)

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