domingo, 15 de abril de 2007

Passageiros criticam empresa de transporte coletivo em Maringá

Superlotação e condições dos veículos da TCCC condicionam reclamações de quem faz uso do transporte


As pessoas que fazem uso do Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) de Maringá, vêm reclamando com freqüência das condições dos veículos convencionais e articulados e do modo como os motoristas estão dirigindo. Além da falta de conforto, os passageiros também criticam a superlotação e a alta velocidade dos ônibus.

Ivani Bueno, 52, que faz uso da linha 427 (Cerro Azul) nos horários de pico, reclamou que há superlotação pelo fato de haver apenas um veículo que leva os passageiros no sentido bairro - terminal.

Rodinéia de Lima, 42, que sempre faz uso do veículo e anda com sua neta de dois anos no colo, disse que os motoristas não respeitam a velocidade permitida, que é de 50 km/h. “Eles não querem nem saber se estão levando boi, porco ou gente, eles correm mesmo”, diz. Ela critica também do letreiro usado para mostrar a linha de cada ônibus. “Não sei se as letrinhas vermelhas ajudam ou acabam atrapalhando a nossa visão”, disse.

A empresa

O Chefe de Manutenção, Gerson Aparecido de Souza, explicou que há quatro funileiros e cinco pintores que consertam 30 ônibus por dia. Os danos mais comuns estão no pára-brisa e no pára-choque, além de serem trocados anualmente as carrocerias. “São poucos os casos de ônibus batidos”, comentou Souza. O Chefe do Departamento de Tráfego da empresa, Luiz Carlos Alves Pinto, acrescentou que todos os veículos passam por uma manutenção.

Alves disse que mediante a quilometragem de cada veículo, existe um plano preventivo em que o ônibus é recolhido pela empresa para se fazer toda a manutenção necessária. São analisados freios, embreagem, estado geral da carroceria e tudo o que possa comprometer a utilização dos carros.

Segundo O Chefe do Departamento de Tráfego, desde o dia 02 desse mês já foram postos mais cinco carros nos trajetos onde há problemas com super-lotação. Normalmente, os lugares onde mais ocorrem esses tipos de problema ficam próximos às escolas, onde o fluxo dos estudantes que fazem uso gratuito dos ônibus é maior, juntamente com as pessoas que estão indo ou voltando do trabalho.

Alves explicou que é impossível colocar mais um carro em todas as linhas pelo fato de haver 223 linhas na cidade. “O estudante faz uso do transporte bem na hora do rush, onde todo mundo precisa da condução e que sempre foi comum no mundo todo haver ônibus super lotados nesses horários”, disse.

Quanto aos veículos articulados que rodam nos lugares onde há um maior fluxo de pessoas, Alves disse que de abril até maio sairão da frota, pois possuem dez anos de vida útil e o contrato de concessão exige que sejam usados nesse período para depois serem trocados.

Alves também rebateu a crítica de que alguns motoristas abusam da velocidade sem se darem conta se os passageiros que ficam em pé estão totalmente seguros dentro do veículo. Ele explicou que os motoristas são orientados e preparados para conduzir os ônibus confortavelmente, independentes dos obstáculos que existam durante o percurso. “Mas dizer que todos são perfeitos, não são. Problemas existem”, comentou o Chefe do Departamento.

Existem também várias reclamações de pessoas que são deixadas para trás no ponto de ônibus. Quanto a isso, Alves respondeu que algumas não percebem o ônibus chegando, não enxergam o letreiro, não acenam a tempo do motorista conseguir frear o veículo, ou simplesmente a superlotação impossibilita a parada do ônibus.

Box

Como fazer reclamações

O Chefe do Departamento informou que as reclamações podem ser feitas através do número da central de atendimento da empresa (0800 444043) ou pela ouvidoria da prefeitura do município (156). A empresa tem uma comissão que analisa esses casos, fazendo levantamento de quem é o motorista, se o caso é irregular e se a reclamação é realmente verdadeira. O motorista será chamado e será imposto a ele uma penalidade, caso sua atitude seja incorreta.

“A empresa sempre ouve os dois lados, jamais cometeremos uma injustiça, nem para com o passageiro, nem para o funcionário da empresa, procura-se abrir a reclamação, entender e ver quem tem a razão”, complementou Alves.

E na ocorrência de algum passageiro sofrer algum dano corporal dentro do veículo, a empresa assume a responsabilidade e é obrigação dela dar toda a assistência médica que a pessoa precisar. (Ana Cláudia Covo e Marco Aurélio Passarello)

4 comentários:

Anônimo disse...

Matéria fraca, hein amigos!
Vocês mostraram muito pouco dos problemas vividos pela população e ainda ficaram comentando sobre conserto de ônibus, acreditando no que o funcionário da empresa falou. Vocês acham mesmo que os motoristas não correm? E o contrato que regula o transporte coletivo na cidade? Todo mal atendimento não é justamente pela falta de concorrência no setor? Será que a prefeitura não teria algo a falar sobre isso?

Anônimo disse...

Por que esse tonto nao assina?
comenta só pra meter o pau.

Ana Cláudia Covo disse...

ahhhhhhhhhh pq os dois tontos nao assinam!!!!

Anônimo disse...

pff