domingo, 15 de abril de 2007

Notícia – Insônia aumenta com o dia-a-dia turbulento das pessoas

A insônia não chega a ser considerada uma doença, mas sim apenas um sintoma de problemas maiores. Ela consiste na falta de capacidade de começar a dormir, de acordar muito cedo, ou de manter o sono durante as necessárias oito horas para jovens e adultos e cinco a seis horas para idosos. É comum as pessoas terem a sensação de uma noite mal dormida com cansaço ao acordar.

Existem diversos distúrbios do sono, como o sonambulismo, a sonolência excessiva, o terror noturno, mas a insônia é o mais comum. Para identificar se as pessoas que sofrem esse tipo de distúrbio é necessário realizar-se um exame em laboratório, através do polissonograma. Esse exame basicamente consiste na análise do sono do paciente. Para isso é obrigatório que ele durma no local onde o exame será realizado.

Há algumas formas de manifestação da insônia. A transitória, que acontece durante momentos de maior stress ou viagens muito longas, e a crônica, que persiste por mais de três semanas.

Certas doenças também podem provocar a insônia, assim como o mal de Parkinson, o estado febril, doenças de desconforto respiratório (enfisema e insuficiência cardíaca), além de distúrbios psíquicos como, depressão, ansiedade, angústia ou stress. Outros fatores que podem causar a ausência de sono são grandes altitudes, barulho, tabagismo, cafeína e o álcool, entre outros.

A estudante Ana Letícia Zandonai Gouveia, relata que quando está prestando vestibulares, sua tensão é maior que a do seu dia-a-dia, por isso passa todo o período tendo a insônia transitória, aquela que dura a curto-prazo. Nessa fase, ela disse evitar tudo que a mantivesse acordada. “Isso facilita um pouco para que o sonho venha”, disse.

Juliane Gorte Starcke, estudante do segundo ano de Arquitetura e Urbanismo, sofre de insônia crônica. Ela diz ter grande dificuldade em pegar no sono e já perdeu muito com esse distúrbio, chegando até dormir durante uma prova. Hoje, quando fica mais de três dias sem ter uma boa noite de sono, ela recorre a sedativos, consumidos através de autorização médica.

Tratamentos

O tratamento para essa incapacidade de dormir vem basicamente da higiene do sono, em que se devem eliminar fatores ambientais importantes. O excesso de alimentos pesados e bebidas alcoólicas ou com cafeína também devem ser evitados nos períodos que antecedem o sono, assim como o “cochilo”.

Não é aconselhável ter televisão no quarto, pois aos insones será difícil dormir se estiver passando algum programa interessante. Nada de luzes fortes acesas pela casa depois das nove ou dez da noite. A melatonina, um neuro-hormônio indutor do sono, só começa a ser produzido quando escurece e luzes fortes podem confundir esse processo biológico. Não recomendável o uso de sedativos a não ser com acompanhamento médico, pois isso pode se tornar um vício, além de raramente resolver o distúrbio do sono.

Soluções

Existem técnicas comportamentais que podem melhorar o sono. A Terapia de Relaxamento reduz ou elimina a tensão corporal e ansiedade, mas é preciso muita prática para aprender essa técnica e alcançar o relaxamento. Para a maioria, isso significa não usar sua cama para nenhuma outra atividade além de sexo e dormir. Como parte do processo, a pessoa é aconselhada para ir à cama somente quando estiver com sono. Se não for capaz de dormir, orienta-se levantar e só voltar para a cama quando estiver com sono. Assim, o corpo sempre assimilará a cama e horário de dormir com o sono.

Há alguns procedimentos que podem incentivar o sono. A posição mais adequada na cama é de lado com os joelhos flexionados. Banho quente antes de dormir, copo de leite morno, prática de exercícios ao entardecer também provocam preguiça e sono. Músicas suaves como sons da natureza, chuva, pássaros, ondas do mar também podem relaxar a mente. (Tânia)

4 comentários:

Anônimo disse...

Tânia (do quê?)
Sua matéria traz um assunto interessante, mas não senti muita credibilidade, porque não tem um médico, um psicólogo dando esclarecimentos sobre o tema. Você diz que o dia-a-dia turbulento das pessoas tem causdo mais insônia. Onde estão os dados que confirmam isso? O que parece é que você tirou tudo da internet. Isso não vale,cara estudante de Jornalismo.

Anônimo disse...

Bom se ela tirou tudo da internet é culpa do professor que não conferiu as informações antes de postar no blog. O nome estar errado também é culpa do professor que não soube cobrar ou dar os direcionamentos corretos. Caro amigo anônimo.

Anônimo disse...

seu comentário também não tem credibilidade nenhuma... cadê seu nome?

Anônimo disse...

nome?